Parei por alguns instantes o turbilhão de pensamentos.
Coloquei foco naquele lindo par de olhos.
A observação deveria ser um ato puro e segundo a metodologia científica, não deve estar submetida a ação do pensamento. No momento da analise observatória só deve estar envolvido o objeto analisado e o observador.
Logo pensei, dando uma conclusão: não tem vida nesse olhar. Está morto. Está concluído!
Mas de repente vi algo brilhar, mesmo que pequeno, ainda vi um brilho. Aquela lágrima foi a prova que precisava para alterar meu diagnóstico.
Como uma planta que teima em nascer no meio do concreto. Talvez ainda haja alguma vida tentando vive.