sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Feliz Natal, Filhos do céu !!!

Que grande desafio...
Viver nesse mundo sem ser do mundo!
Carregar o Divino em nós, ser de Deus, imagem e semelhança do Criador e continuar sendo humano. Como ser perfeito como Deus é perfeito?
Humano cheio de imperfeições, dúvidas, erros e aceitar que Deus nos ama dentro das nossas fraquezas.
Mesmo quando estamos distantes Dele, Ele nos deseja e nos espera...
Começa essa época de natal. A cidade de enche de luzes, fica maravilhosa. É aquela correria, a loucura de todos os anos. Muitos presentes, festas, brilhos e mais brilhos.
Mas é o dono do aniversário? E Jesus Cristo? O pessoal as vezes se lembra dele... Vai a algum evento religioso (missa, culto, oração...). Fala-se em caridade, em espírito natalino, em imitação de Cristo... Mas só vejo hipocrisia.
Muito é falado, mas pouco é feito. Alguns levam um brinquedo para uma criança ou uma cesta básica para uma família. Outros só pensam nas baladas de fim de ano.
Não estou enfiando o dedo na ferida alheia, sem expor as minhas próprias.
Só estou trazendo a tona minhas inquietações de fim de ano. Pois todo ano o natal me atormenta a mente. Penso no significado desse circo todo.
Nós, os "cristãos", os que celebramos o natal, temos orgulho em sermos imitadores de Cristo. Jesus andava com todo tipo de gente, comia junto com os mais pobres, sujos, doentes, leprosos...
Será que temos a coragem de pelo menos sentar ao lado de um desses andarilhos e ver a necessidade dele? Será que vamos visitar os idosos de nossa própria família? Será que damos a devida atenção as pessoas que estão do nosso lado?
Ou simplesmente aceleramos o nosso carro e com um fone de ouvido e muita música aceleramos nossas vidas???

Pai misericordioso e amoroso, tende piedade de nós!!!

Cada um no seu quadrado

Cada um -  no - seu quadrado,
Cada um no seu quadrado,
Cada um - no - seu quadrado,
Cada um no seu quadrado,
Cada um - no - seu quadrado,
Cada um no seu quadrado,
Cada um - no - seu quadrado,
Cada um no seu quadrado

Vou completar a letra com mais quadrados

Cada um - em seu apartamento,
Cada um no seu quadrado,
Cada um - preso na sua mesmice,
Cada um no seu quadrado,
Cada um - com seus problemas,
Cada um no seu quadrado,
Cada um - no seu caixão enterrado,
Cada um no seu quadrado

Pomba atropelada

Vi a pombinha ser atropelada. Foi uma das piores cenas que já presenciei em toda minha vida. Nunca fui dada a assistir tragédias, mas dessa vez aconteceu na minha frente. Fiquei chocada com o fato. Questionei como pode um animal que foi presenteado com asas, morrer no solo. Porque não estava voando? Porque não estava em algum galho, no alto das árvores? Essa pequenina praga urbana está cada vez mais ambulante. As bichinhas estão tão confiadas que passam caminhando aos pulinhos, com suas asinhas fechadas, por meio dos carros e pessoas. Porque?
Fiquei pensando nisso e só uma idéia me veio a mente: busca de alimentação.
As pombas para conseguir sobreviveram preferem passar pelo sofrimento da caminhada forçada a voar. Talvés a busca do alimento nas alturas esteja mais escassa ou talvés mais competitiva. Vai sabe...
E nós? quantas vezes, abrimos mão das nossas asas? Ficamos andando aos pulinhos, em uma marcha dolorida, forçada e muitas vez até ridícula? Não nos arriscamos a voar mais alto, buscar novos nichos de sobrevivencia, busca a vida nas alturas, porque a "comida" está mais farta no chão?
A escolha leva a assumir riscos.
A dúvida existente paira entre voar e arriscar o insucesso ou ficar e ser atropelado pela mediocridade.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Careca disfarçada?

Eu estava vendo o debate político e comecei a observar como as carecas dos candidatos ficam brilhantes na TV. Acredito que eles devam fazer uma bela maquilagem nas carequinhas, mas não tem jeito...Sem querer, com o suor a "lâmpada acende" e brilha que é uma beleza ;)
O pior de tudo é a tentativa de disfarçar a careca, usando os penteados mais malucos do mundo. O camarada puxa uma mecha sobrevivente e tenta em vão cobrir a "lustrosa".
Outro dia em uma reunião muito chata, me dediquei ao estudo do penteado do chefe. É nessas horas que eu entende como ele chegou onde está. O cara é bom mesmo. Não é qualquer um que tem um topo daqueles, coisa de respeito. Vou explicar: quase todos os cabelos foram embora, restou uma faixa rala e incompleta ao redor do crânio privilegiado. Até aí tudo bem, há outros carequinhas semelhantes. Mas ele tem as manhas. Acredito que começou dividindo os cabelos da faixa ao meio. Não tive o prazer de conhece-lo nessa época. Imagina que coisa bonitinha: uma faixa de cabelo meio penteada e meio arrepiada...Hoje o que se vê é a parte superior da faixa de cabelos sendo puxada para cima. Esses cabelinhos foram crescendo e forçados pela ação de algum gel megapower, ficam grudados na cabeça. É um espetáculo que não se vê sempre. Resultado de dedicação!!!
Tem tembém umas mechinhas adestradas que atravessam de um lado para outro. Essas coitadas ficam com a responsabilidade de cobrir o privilegiado topo.
Fico pensando que manobrar as mechas tem o seu valor. Chega a ser um ato de coragem. Valoriza o cabelo sobrevivente.
Agora tem uma coisa que é uma falta de respeito com os outros: usar peruca. Pior ainda é usar meia peruca. Mas ela tem uma vantagem. É um antidoto contra a rotina. Como nunca fica no mesmo lugar, é uma boa opção para variar o penteado...Automaticamente mudado.
A peruca ou protese capilar só engana a pessoa que tá usando. Afinal, pagou por ela...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O baile acabou e a casa não existe mais.

Careless Whisper

Composição: George Michael / Andrew Ridgeley

Time can never mend the careless whispers of a good friend
To the heart and mind, ignorance is kind
there's no comfort in the truth
pain is all you'll find

Should've known better

I feel so unsure
as I take your hand and lead you to the dance floor
as the music dies, something in your eyes
calls to mind the silver screen
and all its sad good-byes

I'm never gonna dance again
guilty feet have got no rhythm
though it's easy to pretend
I know you're not a fool

Should've known better than to cheat a friend
and waste the chance that I've been given
so I'm never gonna dance again
the way I danced with you

Time can never mend
the careless whispers of a good friend
to the heart and mind
ignorance is kind
there's no comfort in the truth
pain is all you'll find

I'm never gonna dance again
guilty feet have got no rhythm
though it's easy to pretend
I know you're not a fool

Should've known better than to cheat a friend
and waste this chance that I've been given
so I'm never gonna dance again
the way I danced with you

Never without your love

Tonight the music seems so loud
I wish that we could lose this crowd
Maybe it's better this way
We'd hurt each other with the things we'd want to say

We could have been so good together
We could have lived this dance forever
But noone's gonna dance with me
Please stay

And I'm never gonna dance again
guilty feet have got no rhythm
though it's easy to pretend
I know you're not a fool

Should've known better than to cheat a friend
and waste the chance that I've been given
so I'm never gonna dance again
the way I danced with you

(Now that you're gone) Now that you're gone
(Now that you're gone) What I did's so wrong
that you had to leave me alone

Cavalo selado só passa 1 vez?

Hoje fiquei pensando nessa frase. A primeira vez que ouvi essa expressão foi durante uma conversa com uma pessoa muito querida. Ele com seu jeito meio "botinudo", me passou verdadeiras lições. Numa ocasião quando me falava sobre a coragem, dizia que era preciso encarar os desafios de frente. Perder o medo. Falava que o "não" eu já tinha e que cavalo selado só passa uma vez. Que a gente tem de pular em cima e "pegar mordendo".
Eu custei a entender o sentido desse "pegar mordendo". Muitas vezes a gente deseja muito algo, mas não "pega mordendo" para conseguir. Não confia que seja possível. Nós somos nosso maior inimigo. Somos nosso maior desafio. Quando conseguimos vencemos esse "não" dentro de nós, tudo é possível. A falta de confiança própria, faz com que a gente não se sinta merecedor da vitória. E dessa maneira não se dedica o suficiente. Não "pega mordendo". Não pula no cavalo e se agarra a ele com unhas e dentes. Daí o cavalo selado (a oportunidade) passa, bem diante dos nossos olhos e vai embora.
Eu estava no supermercado e quando começou a tocar uma música da época da minha adolescente. "Careless Whisper" do George Michael. Aquela música trouxe lembranças muito boas. É impressionante, basta algo: um som, música, cheiro, lugar ou um acontecimento para sermos transportado para dentro de nossas lembranças.
Entre as prateleiras e carrinhos, comecei a pensar em minha vida. Pensei nas escolhas que fiz e onde elas me levaram. Pensei naquela adolescente dançando "Careless Whisper" e a pessoa que me transformei hoje.
A vida é feita de escolhas (isso não é novidade para ninguém!!!). Claro que nunca saberei como teria sido minha vida se tivesse feito escolher diferentes das que fiz.
Há sempre uma dicotomia. Escolhas e opções ramificadas, que vão se bifurcando cada vez mais e mais.
No meio desse turbilhão de pensamentos me veio a frase "cavalo selado passa só 1 vez". Comecei a questionar essa afirmação e agradeci a Deus pois Ele tem me mandado vários cavalos selados. O problema é que nem sempre tenho a sabedoria para pular na hora certa. Fico relutando e durante essa dúvida, o cavalo vai embora. Mas talvés aquele nem fosse o cavalo certo né? Talvés aquela escolha não me faria mais feliz... Vai saber.
É engraçado como a vida da gente vai tomando rumos inesperados. Sei que quem determina a direção são as escolhas efetuadas, mas acredito que haja um imponderado na vida de cada um de nós. Há situações que vão se desenrolado na frente de nossos olhos e acabamos sendo um simples protagonista em nossa própria história.

domingo, 17 de agosto de 2008

Cabelo, cabeleira, descabelado

Esta semana fiquei muito intrigado com um comentário que escutei no serviço. "Xiiiiiii, hoje a chefia tá nervosa. Sei só de olhar para o cabelo dela." O pior que era verdade. Toda vez que ela não está em seus melhores dias, o cabelo fica um horror...
Os cabelos falam muito sobre uma pessoa. Algumas pessoas falam literalmente através dos cabelos. Raspam a cabeça formando palavras ou desenhos. Outras pintam os cabelos de cores diferentes ou se utilizam de cortes extravagantes. Ao longo dos anos, os cortes de cabelo fizeram parte da identidade de cada época. Os roqueiros são um bom exemplo disso. Quem não se lembra dos cabelos utilizados nos anos 80? Lembra das jubas doidas que o KISS usava? Nessa época, eu era adolescente. Tenho cada foto dessa época. Todas são impublicável. Tem uma que era tipo Chitãozinho e Xororó, nas antigas. Topete arrepiado e um rabinho desfiado. Coisa de louco!!!
Tanto o cabelo quanto os pêlos são basicamente constituído de proteína. E nós nos importamos tanto com uma simples proteína em forma de fio. Quantas horas são gastas com os cuidados dos cabelos... E quanto sofrimento é não ter cabelo.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Produzindo Ecos

Quando criança gostava de brincar que era um agente secreto invisível. Andava pela rua, escondendo me atrás das árvores e passando furtivamente pelos obstáculos do caminho. Acreditando que era realmente invisível. Hoje acho graça dessas coisas...
Mas quem nunca sonhou com a invisibilidade? Em um mundo globalizado, onde todos querem ver e serem vistos, eu duvido que você nunca desejou ser invisível. Imagine as vantagens.
Naquele momento de gafe, quando só o som das gargalhadas apontam para você e seu rosto queima de vergonha. Você some e reaparece quando o assunto mudou. O foco da conversa é outro e já esqueceram do fora que foi dado. Também isso pode ser usado quando se chega em um lugar com a roupa inadequada. Ou ainda quando por acidente, em um local público, derrubou algo na roupa. A pessoa desaparece e só reaparece linda novamente. É claro que esse recurso funcionaria muito bem com utilizado junto ao teletransporte, é claro! Isso é ótimo para os dias que você quer sumir da frente do chefe ou se deseja trabalhar em paz sem ser incomodado.
As saídas à francesa utilizam sempre esse recurso para serem estratégicas. Algumas vezes elas falham e a pessoa se torna sutil feito um hipopótamo de rosa. Já aconteceu comigo, são falhas no sistema da invisibilidade. Contarei em outra oportunidade.
Há pessoas que usam esse recurso, vivem suas vidas como se fossem invisíveis e ignoram as outras pessoas. Não importando se suas presenças estão ou não produzindo ecos. Na verdade, ninguém passa pela vida invisível. Nós produzimos modificações no mundo e nas outras pessoas (nosso microcosmos), seja pelo nosso comportamento, pelas nossas palavras ou até pelos pensamentos. A simples presença, por mais sublime que ela seja, produz ECOS.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Folgado disfarçado

Sem querer, acabo por escutar conversas alheias. É... eu sei que isso é falta de educação, mas o eco das palavras acaba sempre ecoando através dos ouvidos para o cérebro. Isso pode até passar desapercebido pelas outras pessoas, mas ninguém sai ileso de uma experiência como essa.

Outro dia estava fazendo uma caminhada e escutei uma briga entre um casal, que retornava da praia. A mulher falava sem parar. O homem que caminhava ao seu lado, era uma figura que se disfarçava muito bem naquele ambiente: bermudão sem cor definida, chinelos de dedo e barrigão a mostra. Mas seus olhos estavam caídos, a lamber a calçada... eu só consegui escutar quando a mulher falou cheia de raiva: "Você é um folgado disfarçado..."
Fiquei pensando, o que seria um folgado disfarçado??? O que aquele homem aprontou?
Alguém consegue disfarçar uma folga? Há necessidade nisso? Meu Deus! A praia não é um ótimo lugar pra se dedicar ao ócio?